Mídia e controle: implicações para a subjetividade contemporânea
Resumo
Analisando a contemporaneidade capitalística, Deleuze entrevê a emergência histórica das sociedades de controle que poderiam ser chamadas também de sociedades de comunicação. Uma característica dos meios de comunicação abordada é a preponderância do marketing na elaboração da programação televisiva e sua função: vinculação do desejo ao consumo. Outro aspecto abordado é a naturalização de determinados procedimentos como a premiação por rendimento em programas de auditório, aparentemente inocentes que cria condições para adoção dos regimes de remuneração variável nos ambientes de trabalho. A competição e o consumo, elementos estratégicos da ordem capitalista são então veiculados sistematicamente no controle pela via da comunicação. Seguindo as linhas do dispositivo de controle, Deleuze assinala o ponto de contato entre a mídia e as práticas da psicologia e da psicanálise, avaliando que estas disciplinas estão se expandindo à medida que se inscrevem no dispositivo como agentes de uma normalização preventiva.
Downloads

DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E DIREITOS AUTORAIS
Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade.
Os direitos autorais pertencem exclusivamente aos autores. Os direitos de licenciamento utilizados pelo periódico é a licença Creative Commons Attribution Non-Commercial 4.0 (CC BY-NC 4.0): são permitidos o acompartilhamento (cópia e distribuição do material em qualqer meio ou formato) e adaptação (remix, transformação e criação de material a partir do conteúdo assim licenciado para quaisquer fins, exceto os comerciais.
Recomenda-se a leitura desse link para maiores informações sobre o tema: fornecimento de créditos e referências de forma correta, entre outros detalhes cruciais para uso adequado do material licenciado.