Acolhimento e responsabilidade: alteridade como fecundidade ética e fundamento da educação em Levinas

  • Marcos Alexandre Alves Centro Universitário Franciscano - UNIFRA e Faculdade Palotina - FAPAS.
Palavras-chave: Acolhimento. Responsabilidade. Alteridade. Educação. Fecundidade ética.

Resumo

O artigo examina os temas do acolhimento e da responsabilidade, e centra a discussão na alteridade como fecundidade ética e fundamento da educação. A fecundidade ética não nasce de nenhuma deficiência do eu, mas da súplica que vem da alteridade. Tradicionalmente, a alteridade foi atrelada ao conhecimento e reduzida às categorias do Ser, porém sem o acolhimento da alteridade a fecundidade ética desaparece e, consequentemente, a educação. A fecundidade ética não pode ser programada e ensinada, ainda que possa ser apreendida. O eu nunca decide ser fecundo, pois é chamado à responsabilidade pela alteridade. Portanto, o eu imperialista fala e ensina o Outro, mas jamais escuta e acolhe a sua chamada e nem está disposto a aprender com ele; já o eu fecundo é pura exposição ao Outro e sempre lhe responde: “eis-me-aqui”.

 

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Biografia do Autor

Marcos Alexandre Alves, Centro Universitário Franciscano - UNIFRA e Faculdade Palotina - FAPAS.
Doutor em Filosofia da Educação - PPGE/UFPEL. Mestre em Filosofia - PPGF/UFSM. Licenciado em Filosofia - FAFIMC. Professor Adjunto do Centro Universitário Franciscano, Santa Maria, RS - UNIFRA e na Faculdade Palotina - FAPAS.
Publicado
2013-07-12
Como Citar
Alves, M. A. (2013). Acolhimento e responsabilidade: alteridade como fecundidade ética e fundamento da educação em Levinas. Revista Espaço Acadêmico, 13(147), 91-99. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/19534