A câmara obscura: a fotografia como fonte histórica

  • Rui Bragado Sousa Uem: Universidade Estadual e Maringá
Palavras-chave: Historiografia, Fotografia, Metodologia

Resumo

O século XX marcou uma ruptura com a historiografia positivista, os estruturalistas franceses assim como os marxistas inauguraram uma nova forma de ler e pensar a História. Gradativamente os conceitos da escola metódica como o predomínio pelas grandes personalidades e a fascinação pelo documento original foram substituídos. A evolução historiográfica trouxe consigo novas fontes, houve um alargamento na noção de documento e, nesse sentido, a fotografia e as imagens em geral constituem um importante papel para a consolidação do “novo fazer histórico”. Hoje, a iconografia está inserida em qualquer estudo sério, direta ou indiretamente relacionado às fontes tradicionais. Contudo a metodologia utilizada ainda precisa ser aperfeiçoada. Este artigo não tem a pretensão de uma análise metodológica específica, o que seria terreno dos semiólogos e teóricos da percepção. Mas sim, alguns apontamentos acerca da utilização pelo historiador da fotografia e sua função social na era da reprodutibilidade técnica.

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Biografia do Autor

Rui Bragado Sousa, Uem: Universidade Estadual e Maringá
Graduado em História pela Universidade Estadual de Maringá (2008-2011), mestrando em História pela mesma instituição (2012-2014).
Publicado
2013-05-30
Como Citar
Sousa, R. B. (2013). A câmara obscura: a fotografia como fonte histórica. Revista Espaço Acadêmico, 13(145), 35-43. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/19582