Educação, trabalho e proletarização: o professor enquanto trabalhador docente

  • Cássio Diniz Hiro UNINOVE
Palavras-chave: capitalismo, educação, professores, proletarização

Resumo

Este presente artigo tem como objetivo oferecer uma pequena contribuição ao debate acerca do processo de proletarização do docente na educação brasileira. Tornou-se comum em parte dos debatedores assinalarem que o professor não pode se caracterizar enquanto um trabalhador em educação, ou seja, como parte integrante da classe social dos trabalhadores, classificando-os enquanto membros de uma dita “classe média”. Neste artigo procuramos apontar que as transformações sócio-econômicas e o desenvolvimento do modo de produção capitalista no Brasil provocaram uma profunda metamorfose no âmbito do papel social do decente brasileiro. Para isso, apresentamos algumas análises baseadas no referencial teórico marxista, fruto das contribuições ao materialismo histórico-dialético ao legado de Marx e Engels.

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Biografia do Autor

Cássio Diniz Hiro, UNINOVE
Cássio Diniz Hiro, graduado em História pela Universidade Salesiana de São Paulo e mestre em Educação pela Universidade Nove de Julho/SP. Foi professor-convidado no curso de Pedagogia no Centro Universitário Salesiano de Lins e atualmente é professor da rede pública estadual mineira, além de diretor estadual do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG). Pesquisa a história do trabalho social docente e seu movimento sindical em Minas.
Publicado
2013-05-13
Como Citar
Hiro, C. D. (2013). Educação, trabalho e proletarização: o professor enquanto trabalhador docente. Revista Espaço Acadêmico, 13(144), 73-80. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/19861