Al Berto e F. Antonino Bacelar: o erotismo em devaneio
Resumo
Em um trabalho de teor comparatista, pretende-se fazer a leitura das obras do poeta português Al Berto, O Medo, de 2009, e do amazonense F. Antonino Bacelar, Na flor do maracujá: contos e poemas, de 2010, averiguando a forma que ambos expressam o erotismo em seus poemas. Al Berto, por exemplo, se utiliza das manifestações homoafetivas, em meio ao devaneio, ao delírio, e ao real, instituindo, assim, uma nova dicção no fazer poético contemporâneo de Portugal. Enquanto F. Antonino Bacelar ilustra experiências e sonhos eróticos cujos momentos pueris retornam por meio das recordações de figuras femininas, com corpos sensuais e olhar inebriante, revelando voluptuosos instantes de prazer na juventude. Para tanto, serão utilizadas obras teóricas que sustentem os objetivos deste estudo, como Ética, sexualidade e política, de Michel Foucault, Leituras do sexo, organizado por Christine Greiner e Claudia Amorim, além de Literatura e homoerotismo em questão, de José Carlos Barcellos e A dupla chama: amor e erotismo, de Octávio Paz.
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