Al Berto e F. Antonino Bacelar: o erotismo em devaneio

  • Kenedi Santos Azevedo UERJ/UFAM
Palavras-chave: (Homo)Erotismo, Sexualidade, Devaneio, Corpo.

Resumo

Em um trabalho de teor comparatista, pretende-se fazer a leitura das obras do poeta português Al Berto, O Medo, de 2009, e do amazonense F. Antonino Bacelar, Na flor do maracujá: contos e poemas, de 2010, averiguando a forma que ambos expressam o erotismo em seus poemas. Al Berto, por exemplo, se utiliza das manifestações homoafetivas, em meio ao devaneio, ao delírio, e ao real, instituindo, assim, uma nova dicção no fazer poético contemporâneo de Portugal. Enquanto F. Antonino Bacelar ilustra experiências e sonhos eróticos cujos momentos pueris retornam por meio das recordações de figuras femininas, com corpos sensuais e olhar inebriante, revelando voluptuosos instantes de prazer na juventude. Para tanto, serão utilizadas obras teóricas que sustentem os objetivos deste estudo, como Ética, sexualidade e política, de Michel Foucault, Leituras do sexo, organizado por Christine Greiner e Claudia Amorim, além de Literatura e homoerotismo em questão, de José Carlos Barcellos e A dupla chama: amor e erotismo, de Octávio Paz.

 

 

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Biografia do Autor

Kenedi Santos Azevedo, UERJ/UFAM
Graduado em Letras pela Universidade Federal do Amazonas. Mestre em Literatura Portuguesa pela UERJ. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Literateraturas de Língua Portuguesa (UFAM) e do Grupo de pesquisa: Nós do Insólito: vertentesa da ficção, da teoria e da crítica (UERJ). Professor de Literatura Brasieleira e Portuguesa da Universidade Federal do Amazonas.
Publicado
2013-12-18
Como Citar
Azevedo, K. S. (2013). Al Berto e F. Antonino Bacelar: o erotismo em devaneio. Revista Espaço Acadêmico, 13(152), 92-98. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/20277