Contradições da República romana: o surgimento do poder pessoal

  • Alex Aparecido da Costa UEM
Palavras-chave: Contradições, instituições, poder pessoal, República

Resumo

A partir da segunda Guerra Púnica, ocorrida em fins do século III a. C., a sociedade romana passou por um processo de transformação que enfraqueceria as instituições republicanas controladas pelos grupos oligárquicos de Roma. A República, criada por volta do ano 509 a. C. substituira a realeza e pretendera evitar o retorno de uma figura monárquica que ultrapasse o poder dos nobres patrícios. Para isso foram criados cargos políticos e militares colegiados com duração de um ano, denominados magistraturas, como forma de diluir o poder entre seus membros. Todavia, a expansão imperialista de Roma pelo Mediterrâneo levou ao limite esses instrumentos conservadores. A partir de então, baseados nas tradições romanas e na necessidade de adequar as instituições à realidade imperial, políticos e militares iniciaram uma marcha em busca de poder pessoal, pelo qual reivindicaram para si a responsabilidade de restaurar a República, mas com o qual, contraditoriamente, apressaram seu fim.

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Biografia do Autor

Alex Aparecido da Costa, UEM
Graduado em Letras e em História na UEM, mestrando do Programa de Pós-Graduação em História também pela Universidade Estadual de Maringá, pesquisador do LEAM - Laboratório de Estudos Antigos e Medievais.
Publicado
2014-01-27
Como Citar
Costa, A. A. da. (2014). Contradições da República romana: o surgimento do poder pessoal. Revista Espaço Acadêmico, 13(153), 72-80. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/22037