Corpo e trabalho na educação emancipatória da sexualidade
Resumo
O presente texto é um estudo sobre o corpo em perspectiva emancipatória. Apresenta três matrizes teórico-epistemológicas que tem embasado as discussões educacionais sobre a sexualidade – médico-biologicista, pós-estruturalista ou neoliberal e histórico-crítica ou dialética – posicionando-se na última delas. Na primeira parte analisa como as formas de trabalho capitalistas têm desumanizado o ser humano por meio de seu corpo e na segunda aponta formas de se pensar o corpo como subsídio para uma proposta emancipatória de educação da sexualidade. Aproxima-se de Marx por meio da ontologia do ser social de Lukács, de onde retira as principais considerações sobre a importância do trabalho na construção social do ser humano. Conclui que uma educação que se queira voltada à preparação dos indivíduos para a vivência plena da cidadania não pode prescindir de educar os corpos das pessoas para o trabalho, fundamento da construção da subjetividade, e para a sexualidade, fundamento da construção da intersubjetividade.
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