Anotações para a problematização de práticas socioeducativas

  • Leila Ribeiro Rubini Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucional - UFRGS
Palavras-chave: Políticas públicas, trabalho social, criança e adolescente, vulnerabilidade social, educador social.

Resumo

Em meados do século XVIII, assistiu-se à emergência do trabalho social, uma série de profissões que tinha nas classes menos favorecidas seu público alvo. Atravessado por saberes psiquiátricos e psicopedagógicos, esse campo de práticas produziu normatividades em relação à infância “perigosa”, “desviante”. No Brasil, no início do século XX, testemunhou-se o advento de políticas públicas direcionadas a crianças e adolescentes concebidos como “menores abandonados” e “delinquentes”. A promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente, em 1990, inaugurou a Doutrina da Proteção Integral, e crianças e adolescentes passam a ser concebidos como “em situação de risco e vulnerabilidade social”. O presente artigo tem por finalidade problematizar os conceitos de “infância perigosa” e criança e adolescente “em situação de vulnerabilidade social” buscando desnaturalizar práticas relativas ao educador social, um dos profissionais executores das políticas públicas da assistência social.

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Biografia do Autor

Leila Ribeiro Rubini, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucional - UFRGS
Psicóloga e mestranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucional da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Publicado
2014-02-04
Como Citar
Rubini, L. R. (2014). Anotações para a problematização de práticas socioeducativas. Revista Espaço Acadêmico, 13(153), 36-47. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/22866
Seção
DOSSIÊ - Temas Contemporâneos em Psicologia (Org.: Rafael Bianchi Silva)