Burle Marx e os jardins do Recife

  • Ana Rita Sá Carneiro Universidade Federal de Pernambuco
Palavras-chave: Burle Marx, jardim, paisagem, paisagismo.

Resumo

Passados cinquenta anos de seu desempenho no governo de Pernambuco, Burle Marx declara que alcançou a “consciência concreta” no momento em que criou os jardins públicos do Recife. Seu olhar erudito, de músico e pintor, observando as paisagens ribeirinhas, de matas e do Sertão, ávido em conhecer os hábitos e a arte populares, decidiu que a planta seria seu objeto de composição no desenho, na pintura e no jardim. Portanto, é o diálogo entre jardim e paisagem que se estabelece no exercício do paisagismo como arte nas praças do Recife. O propósito em conservar esses jardins históricos como monumento vivo prioriza a educação patrimonial que começa com a capacitação de jardineiros já praticada por Burle Marx nos anos 30 ao realizar os desenhos de cada jardim em perspectiva para orientar os que iriam executá-los.

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Biografia do Autor

Ana Rita Sá Carneiro, Universidade Federal de Pernambuco
Arquiteta e Urbanista. Docente da Universidade Federal de Pernambuco (Graduação e Pós-Graduação). Coordenadora do Laboratório da Paisagem da UFPE. Membro do Comitê Internacional de Paisagens Culturais.
Publicado
2014-05-03
Como Citar
Carneiro, A. R. S. (2014). Burle Marx e os jardins do Recife. Revista Espaço Acadêmico, 13(156), 45-59. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/23754
Seção
DOSSIÊ - JARDINS HISTÓRICOS (Orgs.: Joelmir Marques Silva, Aline de Figueirôa Silva e Ana Rita Sá Carneiro)