Mesmerização e violência: discurso e política pública de ocupação no Rio de Janeiro
Resumo
A repressão recorrente ao morador do morro e seu estilo de vida constitui parte de uma disputa pelo imaginário e por território na cidade do Rio de Janeiro. A violência material e simbólica sobre este morador constitui um mecanismo que, simultaneamente, desqualifica um determinado ponto de vista sobre a cidade e promove justificativa à ocupação e repressão nas favelas. O discurso calcado na "cidade partida" fornece legitimidade a uma pressão constante pela "periferização" do individuo culturalmente indesejado no "centro", cedendo espaço para um determinado "projeto" de cidade, do qual o favelado não faz parte.
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