Testemunhar o intestemunhável - o indelével do muselmann

  • Felipe Onisto Universidade do Contestado - UnC
Palavras-chave: Testemunho, Ética, Agamben.

Resumo

Este trabalho discute o ato de testemunhar dos remanescentes dos campos de concentração do regime nazista. Seu objetivo é compreender o papel do muselmann ao narrar a experiência vital ocorrida no campo. O método utilizado na pesquisa é de caráter revisionista, amparado pela modalidade teórica. Desta forma, permitiu-se ampliar as discussões e generalizar os escritos elencados. A partir da pesquisa exploratória foi favorável o levantamento bibliográfico necessário ao ensaio. A base de dados se estruturou em ordem primária, a abordagem técnica empregada foi qualitativa, imperando assim o método dedutivo. O escrito se trata de um estudo transversal. Os resultados alcançados foram as aproximações dos testemunhos com os conceitos utilizados por Giorgio Agamben na obra: “O que resta de Auschwitz: o arquivo e o testemunho”, o que possibilitou aprofundar uma concepção contemporânea do conceito de ética. Negar ou pretender esquecer os campos de concentração emergem para a possibilidade de seu retorno. Debater e compreender as práticas são fundamentais para que as lógicas dos campos não se repitam.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Felipe Onisto, Universidade do Contestado - UnC

Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade do Contestado - UnC - Canoinhas - SC, com Licenciatura Plena em Sociologia. Pós-Graduação em Gestão Pública pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina). Atua como professor e coordenador do curso de graduação de Ciências Sociais da Universidade do Contestado - UnC. Membro do grupo de estudos em Giorgio Agamben – UnC – campus Canoinhas. E-mail: feonisto@gmail.com

Publicado
2015-01-14
Como Citar
Onisto, F. (2015). Testemunhar o intestemunhável - o indelével do muselmann. Revista Espaço Acadêmico, 14(164), 57-69. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/25437