A política científica e tecnológica no Brasil e a racionalidade inovacionista

  • Tildo José Furlan Junior Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).
Palavras-chave: Ciência, tecnologia, inovação, política pública.

Resumo

A política de ciência e tecnologia no Brasil é permeada atualmente por um viés inovacionista, ou seja, é marcada por ações baseadas em uma racionalidade que compreende a inovação tecnológica no setor empresarial como condição suficiente para a ampliação da competitividade das empresas nacionais e como artificio para a promoção do desenvolvimento econômico e social do país. Este artigo busca debater o recente cenário da inovação tecnológica no Brasil, de modo a propor uma reflexão a respeito das características e limites da política de ciência e tecnologia de viés inovacionista. Para tal, busca revisitar de forma breve a trajetória recente da Política de Ciência e Tecnologia (PCT) brasileira, principalmente a partir da segunda metade da década de 1990, a fim de entender sua estrutura e sua dinâmica, suas diretrizes principais, o papel de suas principais instituições e seu arcabouço legal. Diante disso, discute os impactos da PCT no que diz respeito à efetividade da geração de inovações na estrutura econômica brasileira por meio da análise de um importante instrumento estatístico, a PINTEC (Pesquisa de Inovação Tecnológica). 

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Biografia do Autor

Tildo José Furlan Junior, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).
Mestrando do Programa de Pós-Gradução em Política Científica e Tecnológica (PPG-PCT) do Departamento de Política Científica e Tecnológica (DPCT) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e bolsista do CNPq.
Publicado
2015-02-20
Como Citar
Furlan Junior, T. J. (2015). A política científica e tecnológica no Brasil e a racionalidade inovacionista. Revista Espaço Acadêmico, 14(165), 01-12. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/25706