"Estetização da política e politização da arte": a estética do fascismo nas obras de Walter Benjamin

  • Rui Bragado Sousa Uem: Universidade Estadual e Maringá
Palavras-chave: Walter Benjamin, Dialética, Materialismo Histórico, Messianismo, Fascismo.

Resumo

O artigo examina a ascensão do fascismo na Alemanha a partir da estética de Walter Benjamin e propõe, ao final, um diálogo com Ernst Bloch. O método visa escapar de interpretações meramente econômicas que supostamente possibilitaram a chegada de Hitler ao poder. Procura-se um campo semântico mais vasto, dialético, como os conceitos utilizados por Benjamin como messianismo, alegoria e origem (ursprung). A “origem” é um protofenômeno no sentido teológico, quer seja ele o Paraíso ou o comunismo primitivo, uma idade edênica e igualitária na Terra. Literalmente são “saltos” para fora da continuidade histórica linear que rompem com o desenvolvimento meramente evolucionista da História. Com uma catástrofe iminente era necessário explodir o continuum da história. 

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Biografia do Autor

Rui Bragado Sousa, Uem: Universidade Estadual e Maringá
Graduado em História pela Universidade Estadual de Maringá (2008-2011); Mestre em História pela mesma instituição (2012-2014).
Publicado
2015-07-13
Como Citar
Sousa, R. B. (2015). "Estetização da política e politização da arte": a estética do fascismo nas obras de Walter Benjamin. Revista Espaço Acadêmico, 15(171), 44-60. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/26904