Breves notas sobre a produção de espaço urbano de São Paulo e os movimentos de luta por transporte
Resumo
Neste artigo, procuramos considerar alguns aspectos da influência da indústria de transporte, e particularmente da automobilística, na produção social do espaço urbano de São Paulo, tendo como ponto de partida a elaboração do Plano de Avenidas (1930) de Prestes Maia. A despeito da inexistência de um efetivo planejamento urbano, tais considerações objetivam delinear de modo bastante sumário e indicativo uma lógica subjacente ao crescimento paulistano, a qual possui nexos com a emergência de movimentos sociais e de processos organizativos em torno da pauta do transporte público, dimensão candente da chamada “questão urbana” brasileira. Com um escopo histórico mais reduzido, é a essa análise que dedicaremos a segunda parte do texto, salientando as particularidades de lutas por melhorias da mobilidade urbana que recentemente foram travadas, sob princípios e parâmetros pretensamente antagônicos em relação às formas tradicionais de organização de esquerda.
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