Índice de Desenvolvimento Humano e a violência no Nordeste: o paradoxo nordestino
Resumo
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é um dos mais importantes indicadores socioeconômicos. O IDH é um indicador tridimensional que abrange longevidade, renda e escolaridade. Visa, portanto, medir o nível de qualidade de vida de uma determinada sociedade. A principal proxy de violência são os homicídios. Onde as suas taxas superam o limiar de 10 homicídios por cada grupo de cem mil habitantes, acende-se a “luz amarela” do descontrole social provocado pela violência. A violência é uma realidade crescente no Brasil, onde 11,8% de todos os homicídios ocorridos no mundo foram perpetrados. Em 2012, foram registrados mais de 56 mil assassinatos no país (SIM/SUS/MS). Desses, 37% ocorreram no Nordeste brasileiro. De 1990 a 2012 o crescimento de homicídios no Nordeste foi sintomático, na verdade uma tragédia anunciada, não obstante o IDH dos estados e o IDHM de seus principais municípios alcançarem patamar nunca antes impetrado. Este artigo demonstra estatisticamente o paradoxo nordestino na relação entre desigualdade/pobreza – medidas pelo IDH/IDHM - e o controle social da violência, propondo a inserção no índice de desenvolvimento humano de variáveis que meçam a violência, uma atenção especial à violência medida pelos homicídios.
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