Igrejas eletrônicas: espetacularização e consumo de bens simbólicos no neopentecostalismoicos no neopentecostalismo
Resumo
O artigo apresenta uma análise das práticas espetaculares e do consumo de bens simbólicos nas igrejas eletrônicas. Dentro do modelo neopentecostal iniciado no final do século XX, estratégias são lançadas para a construção de imagens midiatizadas e passíveis de veneração, personificadas na figura dos líderes de suas denominações. Com este processo realizado por meio das práticas de espetacularização descritas por Guy Debord, os líderes religiosos realizam uma transferência de seu poder carismático para pequenos bens simbólicos desprovidos de valor de uso que, uma vez consumidos, materializam os poderes simbólicos e econômicos que possibilitam a manutenção e expansão de suas instituições. Partindo do conceito de campo religioso proposto por Pierre Bourdieu, este estudo aborda peculiaridades e problemas de um modelo de religião em que as imagens midiáticas adquirem conceito de imagens de culto. Por apresentar altas taxas de crescimento de adeptos no Brasil nas últimas décadas, torna-se necessário compreender e ampliar os conhecimentos a respeito desses movimentos religiosos e suas estratégias de operação.
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