Para pensar a América Latina: poder e hegemonia nas relações internacionais.
Resumo
O ensaio parte do pressuposto que as mudanças na economia política internacional refletem um processo de reorganização do sistema mundial ajustada ao domínio das grandes potências, onde países periféricos enfrentam condições desiguais de inserção internacional e não conseguem superar a categoria de dependentes. Para pensar a América Latina no cenário internacional contemporâneo, sob o viés da teoria política, a reflexão sobre o exercício da função hegemônica ganha centralidade, porque, em Gramsci, hegemonia é uma forma estável e duradoura de dominação, sendo que na perspectiva das relações internacionais, indica a combinação de consenso, cooptação e coerção. A consolidação de hegemonias implica disputas e, por isso, apreender o sistema internacional enquanto “sistema hegemônico”, tanto significa avaliar os Estados como unidades competitivas, como também a configuração dessas formações nacionais.
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