Ensino jurídico: da reprodução à arte cátedra

  • João Carlos da Cunha Moura UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR DOM BOSCO
Palavras-chave: Universidade, Ensino Jurídico, Conhecimento Jurídico.

Resumo

A Universidade, no sentido principiológico de sua formação, é a instituição que a sociedade constitui para ver a si mesma. Dentro da perspectiva de uma lógica de Universidade com essa forma tradicional, os cursos que fazem o corpo institucional depreendem um esforço no sentido de descrever e racionalizar a sociedade. Este princípio racionalizador permeia o ensino jurídico de forma bastante extensa: atravessa os institutos jurídicos fomentando a mera reprodução de conhecimento técnico. Este paradigma determina um ensino jurídico que cristaliza a ideia do Direito como forma de libertação dos padrões já instituídos, reproduzindo uma lógica escolar educativa. Este trabalho tem como base problemática o questionamento sobre a cátedra nos cursos jurídicos e suas formas de reprodução sem produção do conhecimento jurídico. Assim, dialeticamente com base em categorias da teoria da pedagogia da libertação e do Direito Livre, impõe-se no decurso do texto como trabalhar o ensino jurídico de maneira a produzir artisticamente o conhecimento.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

João Carlos da Cunha Moura, UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR DOM BOSCO
Mestre em Direito e Instituições do Sistema de Justiça pela Universidade Federal do Maranhão. Professor na Unidade de Ensino Superior Dom Bosco (MA). Autor dos livros "Direito e sexualidade: o lugar da prostituta" (Ed. Café & Lápis) e "A era da delegação das responsabilidades" (Ed. Lumen Juris).
Publicado
2016-06-15
Como Citar
Moura, J. C. da C. (2016). Ensino jurídico: da reprodução à arte cátedra. Revista Espaço Acadêmico, 16(181), 30-40. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/31330