O afeto que se encerra: urbanização, movimentos, encontros e conflitos afetivos

  • Eduardo Augusto Tomanik Universidade Estadual de Maringá (UEM)
Palavras-chave: afetividade, urbanização, topofilia.

Resumo

O objetivo do texto será evidenciar e ilustrar como a multiplicidade de interações propiciadas pelos meios urbanos dá origem a processos afetivos complexos e frequentemente contraditórios. Para isto, explorará três conjuntos de fenômenos psicossociais: a) as representações, expectativas e promessas de construção de formas de vivência igualitárias e harmoniosas que estiveram presentes nos momentos de construção e de desenvolvimento dos meios urbanos; b) as diferenças dos processos afetivos vivenciados por que sempre morou e conviveu nas grandes cidades e por aqueles, originários de outros ambientes sociais, que se vêm atraídos ou obrigados a passar a viver nelas e também os processos simultâneos de satisfação/ insatisfação e de pertencimento/ estranhamento gerados pelos contatos diários de seus moradores na metrópole e com ela e c) algumas das condições atuais que propiciam o surgimento e a exacerbação de afetos como o medo e a agressividade nos grandes centros urbanos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Eduardo Augusto Tomanik, Universidade Estadual de Maringá (UEM)
Doutorado em Psicologia (Psicologia Social) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Brasil(1993). Docente do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Estadual de Maringá (PPI/UEM)
Publicado
2016-09-03
Como Citar
Tomanik, E. A. (2016). O afeto que se encerra: urbanização, movimentos, encontros e conflitos afetivos. Revista Espaço Acadêmico, 16(184), 11-23. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/32812
Seção
DOSSIÊ: SUBJETIVIDADE & CIDADES (Org.: Rafael Bianchi Silva e Sonia Regina Vargas Mansano)