A cultura do estupro como método perverso de controle nas sociedades patriarcais

  • Andrea Almeida Campos Universidade Católica de Pernambuco
Palavras-chave: Violência Sexual, Patriarcado, Perversão, Gênero.

Resumo

O presente artigo, ao conceber o crime de estupro como a expressão de uma perversão daqueles que o cometem, sendo o crime tipificado como hediondo no Brasil, tem por escopo responder os porquês de sua tolerância e naturalização, mormente nas sociedades de modelo patriarcal. Essa tolerância não apenas diz respeito a sua impunidade, mas envolve um conjunto de práticas que vigiam, manipulam, censuram o comportamento e dilaceram o corpo da vítima. O artigo sustenta que essas práticas integrariam métodos de controle de uma cultura denominada de “cultura do estupro”. Sendo esse método próprio das sociedades patriarcais que teria no estupro um de seus instrumentos de domínio fálico e de manutenção de suas estruturas de poder. A metodologia empregada foi a da revisão bibliográfica, ou seja, fontes secundárias. Tendo o artigo como principais referenciais teóricos, as obras de Friedrich Engels, de Sigmund Freud e de Michel Foucault.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Andrea Almeida Campos, Universidade Católica de Pernambuco
Professora e Pesquisadora de Direito no Centro de Ciências Jurídicas da UNICAP. Cursou Doutorado em Psicologia Clínica na UNICAP. Conselheira da Cátedra UNESCO/UNICAP de Direitos Humanos. Advogada.
Publicado
2016-08-05
Como Citar
Campos, A. A. (2016). A cultura do estupro como método perverso de controle nas sociedades patriarcais. Revista Espaço Acadêmico, 16(183), 01-13. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/32937
Seção
DOSSIÊ: FEMINISMO, MACHISMO E A CULTURA DO ESTUPRO (0rg.: Antonio Ozaí da Silva)