Reflexos do feminismo negro: análise de um evento acadêmico na Universidade Estadual de Maringá

  • Lílian Amorim Carvalho Universidade Estadual de Maringá
Palavras-chave: Movimentos de contestação, mulheres negras, espaços públicos, redes sociais.

Resumo

Apesar das desigualdades sociais ainda afetarem particularmente a população negra no Brasil, mantendo-a nos estratos subalternos da estrutura social, é possível perceber mudanças importantes nos últimos anos, como por exemplo acesso à universidade por meio do sistema de cotas raciais. No âmbito das discussões e práticas que o feminismo negro vem desenvolvendo no Brasil, esse artigo procura apresentar elementos para reflexão acerca do significado do evento acadêmico intitulado “III Colóquio de Feminismo Negro” realizado pelo Núcleo de Estudos Interdisciplinares Afro-brasileiro da Universidade Estadual de Maringá, especialmente por se tratar de uma cidade predominantemente branca e uma universidade que não implementou o sistema de cotas raciais. Nesse sentido, esse evento configura-se como representativo do impacto que o feminismo negro tem causado na modificação de espaços historicamente branco e masculino.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Lílian Amorim Carvalho, Universidade Estadual de Maringá
Mestranda no Programa de Pós-graduação em Ciências sociais da Universidade Estadual de Maringá. Pesquisadora do Núcleo de Estudos interdisciplinares Afro-Brasileiro - NEIAB-UEM. Graduada em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Maringá em 2013.
Publicado
2016-10-07
Como Citar
Carvalho, L. A. (2016). Reflexos do feminismo negro: análise de um evento acadêmico na Universidade Estadual de Maringá. Revista Espaço Acadêmico, 16(185), 01-11. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/33562