“É melhor viver do que ser feliz”: felicidade, idealização e consumo
Resumo
Enunciado contemporâneo bastante comum em conversas cotidianas, a felicidade expandiu-se e faz parte do imaginário social. Diante de sua disseminação, o presente artigo busca traçar uma análise crítica desse enunciado, que se tornou uma espécie de imperativo a ser conquistado a qualquer curso. Para tanto, busca-se dar visibilidade a relação entre felicidade, idealização e consumo a partir de três notas: a disseminação da felicidade e seus efeitos subjetivos; sua dimensão idealizada; e o consumo e as formas de controla. Após percorrer tais notas, teremos acumulado condições para evidenciar a dificuldade de acolher a dimensão trágica da vida que, longe das promessas publicitárias, insiste em mostrar a coexistência de alegrias e tristezas, morte e vida no cotidiano.
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