Desejo é devir: um olhar sobre a condição do indivíduo consumidor na perspectiva do capitalismo rizomático
Resumo
A sociedade contemporânea reflete um novo modelo de consumo no qual pessoas tornam-se mercadorias e mercadorias ressignificam-se no contexto psicossocial reapresentando-se como pessoas. Nesse novo modelo, cujas relações são instáveis, o desejo desloca-se da centralidade de seu significado para transformar-se em elemento subjetificado em necessidades, processo que gera sofrimento perpétuo nos consumidores. Esses indivíduos, imersos na busca de completude por meio do consumo, nunca, porém, encontram-se plenamente saciados. Consumir, então, torna-se uma forma de necessidade, cujo núcleo é transformado pelos diversos polos presentes nas relações - sociais, culturais, políticas, ambientais econômicas, entre outros – para algo intrínseco. Dessa forma, à luz do pensamento teórico dos autores Deleuze, Guattari, esse artigo se propõe a desconstruir a noção de imaginário para além e aquém de sua essência, no sentido de trazer a tona a problemática sobre a captura, criação e produção do desejo a partir da lógica do capital.
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