A impossível neutralidade discursiva na práxis educacional e a improbidade ideológica da Escola sem Partido
Resumo
O artigo aborda o cerceamento da liberdade de cátedra do professor na realidade educacional brasileira mediante o projeto ideológico da Escola sem Partido, que apregoa o fim do partidarismo político na atuação docente em sala de aula. Contudo, o citado projeto mascara suas reais intenções, que é a de eliminar da atuação do professor o seu papel de estimulador da reflexão crítica sobre os problemas sociais de nossa realidade política, auxiliando assim os estudantes a compreenderem as nossas contradições estruturais. A ideologia da Escola sem Partido defende a neutralidade pedagógica, mas a própria construção curricular já denota ausência de neutralidade, pois diversos critérios e interesses ocultos se encontram subjacentes no currículo pedagógico.
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