Adeus à “Nova República”: esboço de mais uma via-crúcis da democracia brasileira sob o convite do Estado de exceção

Palavras-chave: Carl Schmitt, Dilma Rousseff, Golpe de estado, Lava Jato, Poder judiciário, Política brasileira.

Resumo

Um novo momento da vida nacional brasileira se inicia com a consolidação de mais um golpe de estado após um intenso processo de articulação política de grupos de interesses para a deposição da presidenta Dilma Rousseff em agosto de 2016. Neste presente trabalho, busca-se um estudo preliminar das condições impostas por uma nova dinâmica onde a democracia foi subjugada e percebe-se a consolidação de domínio de um estado de exceção. O retorno das lições de Carl Schmitt e as considerações mais contemporâneas de Giorgio Agamben contribuem para o entendimento e formulação de um novo paradigma de atuação que não é inscrita na lei, mas está atuante dentro uma zona intermediária entre a democracia e o absolutismo.

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Biografia do Autor

Wellington Fontes Menezes, UFF
Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Direito, Universidade Federal Fluminense (PPGSD/UFF); Mestre em Ciências Sociais pela Universidade Estadual Paulista (UNESP); Licenciado em Ciências Sociais pela Universidade Cidade de São Paulo (UNICID); Bacharel e Licenciado em Física pela Universidade de São Paulo (USP).
Publicado
2017-12-31
Como Citar
Menezes, W. F. (2017). Adeus à “Nova República”: esboço de mais uma via-crúcis da democracia brasileira sob o convite do Estado de exceção. Revista Espaço Acadêmico, 17(200), 111-128. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/36712