Devir construtoras: experimentando lugares físicos e subjetivos de autogoverno
Resumo
Este texto reflete sobre a experiência de autoconstrução que possibilitou a recuperação de um espaço comunitário de forma autogovernada e potente. Em um primeiro momento, será problematizada a cartografia como o caminho de investigação que subsidiou esta analise. Em seguida, buscaremos um diálogo entre os conceitos de “reconstrução responsável” e “saberes localizados” de Donna Haraway (1999); o conceito de “corpo” problematizado por Elis Telles (2015); e o conceito de “devir” tal qual articulado por Gilles Deleuze e Félix Guattari (1997). Na continuidade, analisaremos a revisão em nossos corpos de alguns princípios da Psicologia Comunitária do Cotidiano (LEÓN CEDEÑO, 2012). Ao longo dos dois subtópicos anteriores serão apresentados alguns relatos dos mutirões de reconstrução realizados. O texto finaliza com a reflexão sobre o que estamos construindo em termos de conceitos e práticas afins à democracia participativa, em lampejos cotidianos de autogoverno.
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