Mímesis: do simulacro à verossimilhança

  • Geovane Souza Melo Junior Universidade Federal de Uberlândia
Palavras-chave: Aristóteles, Platão, Representação.

Resumo

Neste artigo trabalharemos o conceito de mímesis nas obras A República de Platão e a Poética de Aristóteles, analisando suas divergências e possíveis ressonâncias no campo artístico. Platão partiu de pressupostos ético-políticos e teorizou sobre a mímeses como da ordem de algo ruim, uma mera imitação de uma outra cópia. Através de sua argumentação dialética e da utilização de mitos, como o da caverna, Platão expôs as bases de concepção dualista de mundo. Por sua vez, Aristóteles interessou-se por assuntos normativos e, principalmente, a partir do estudo da tragédia, tomou a mimeses como um processo criativo a partir da verossimilhança.

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Biografia do Autor

Geovane Souza Melo Junior, Universidade Federal de Uberlândia
É Psicólogo graduado pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais; Mestre em Estudos Literários pela Universidade Federal de Uberlândia; Licenciatura em Letras (em andamento) pela Universidade Federal de Uberlândia; Doutorando em Estudos Literários também pela Universidade Federal de Uberlândia e atualmente é Assistente em Administração na Universidade Federal de Uberlândia.
Publicado
2018-10-25
Como Citar
Melo Junior, G. S. (2018). Mímesis: do simulacro à verossimilhança. Revista Espaço Acadêmico, 18(209), 77-85. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/43020