Espirais da linguagem de Exu: por uma filosofia do Òkòtó
Resumo
Posiciono-me no presente texto em relação à ambiguidade e a fluidez dos sentidos e possibilito narrativas divergentes acerca da filosofia da linguagem, acrescentando ao cabedal disponível, uma filosofia exuriana, o mais distante possível da literatura dos colonizadores. Distanciar-se não quer dizer, contudo, apartar-se em definitivo, o que seria de todo improdutivo e utópico, mas promover uma filosofia da encruzilhada, uma encruzilhamento das filosofias, observando atenta e criticamente o que se passa por estes caminhos, considerando aproximações e distanciamentos, mediações discursivas, enquadramentos e posturas. Tratar de uma filosofia exuriana implica marcar no rótulo de maior status do humanismo ocidental, um lugar de poder que reivindica o direito à alteridade e não se interessa pela estrutura ou pela ontologia interpretativa do significado positivo, mas amplia infinitamente o quadro de significações, numa proposta que gira como o Òkòtó, caracol, um dos símbolos de Exu.
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