Interseccionando discursos sobre travestis e mulheres transexuais no candomblé à luz da filosofia ancestral africana
Resumo
O presente artigo tem como foco explorar as questões de gênero dentro dos terreiros de candomblé brasileiros sob a perspectiva da etnofilosofia, ou seja, da filosofia da encruzilhada e do encantamento. O recorte temporal da pesquisa foi construído entre os anos de 2015 e de 2017. A metodologia utilizada foi eminentemente etnográfica, tomando por fundamento os métodos de etnografia virtual de Christine Hine (2008) e a pesquisa qualitativa online com utilização da internet de Uwe Flick (2009). Buscou-se assim, promover a intersecção entre o legado da filosofia religiosa africana com as questões de gênero - sexualidade e identidade de gênero - dentro dos terreiros de candomblé em contextos socioculturais encantados que findam por reproduzir as hostilidades, as abjeções, os estigmas e os mesmos rótulos da cultura judaico-cristã em relação às travestis e às mulheres transexuais.
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