Espaço público e interesses privados: disputas políticas sobre o ensino religioso

Palavras-chave: Constituição de 1988, extensão, escola pública, bancada da Bíblia

Resumo

Os trinta anos da promulgação da Constituição de 1988 trazem, entre outras reflexões, a discussão acerca da questão da valorização dos ideais democráticos e republicanos tão presentes em seus artigos. Esse é um período marcado pelas disputas políticas e pelos seus conflitos, mas também pela mobilização popular e reconhecimento dos direitos de alguns grupos sociais até então excluídos. Este artigo procura sistematizar algumas reflexões acerca do ensino religioso, a partir da experiência das atividades de Extensão em uma escola pública, considerando o cenário de disputas caracterizado pelo aumento da participação da chamada Bancada da Bíblia no Congresso Nacional, pelo debate em torno dos direitos sexuais e das reações conservadoras. A recente aprovação do STF do ensino religioso confessional nas escolas públicas acrescenta outros elementos à discussão das disputas políticas e dos interesses privados no espaço público.

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Biografia do Autor

Vitor Barletta Machado, Pontifícia Universidade Católica de Campinas
Graduado em Ciências Sociais (Unicamp), mestre em Sociologia (USP) e doutor em Sociologia (Unicamp). Atualmente sou professor extensionista da Faculdade de Ciências Sociais da PUC-Campinas.
Katia Mika Nishimura, Pontifícia Universidade Católica de Campinas
Graduada em Ciências Sociais (Unicamp), mestra em Ciência Política (Unicamp) e doutora em Ciências Sociais (Unicamp)
Publicado
2018-07-06
Como Citar
Machado, V. B., & Nishimura, K. M. (2018). Espaço público e interesses privados: disputas políticas sobre o ensino religioso. Revista Espaço Acadêmico, 18(206), 51-63. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/43532
Seção
Dossiê: Expressões de religiosidade do século XXI: inclusão e exclusão em foco (Org. Denise dos Santos Rodrigues)