Teletrabalho: nova configuração de trabalho flexível e possíveis efeitos à subjetividade e saúde mental dos teletrabalhadores
Resumo
O objetivo deste artigo foi compreender as [novas] relações de trabalho frutos do teletrabalho e discutir possíveis efeitos à subjetividade e à saúde mental dos teletrabalhadores. A pesquisa realizou-se de modo bibliográfico e, visando compreender a inter-relação trabalho, subjetividade e saúde, apresentar-se-á, dentro das perspectivas teóricas da Psicodinâmica do Trabalho e da Sociologia do Trabalho. Como qualquer realidade social, o teletrabalho envolve implicações (econômicas, sociais, psicológicas, etc.) susceptíveis de serem valorizadas positiva ou negativamente - às vezes pelas mesmas razões - por diferentes atores e grupos sociais, tais como: flexibilidade na jornada, autonomia, economia de custos, bem como, isolamento social, precarizada proteção social e sindical etc. A redução das desvantagens e problemas do teletrabalho, com a correspondente potencialização das suas virtuais vantagens, deverá implicar uma discussão que: envolva a sociedade no seu conjunto (sindicatos, empresários, agentes políticos, cidadãos em geral); encare o teletrabalho não apenas nos seus aspectos econômicos (o que leva a uma visão economicista/reducionista), mas também em seus aspectos sociológicos, jurídicos, políticos, psicológicos, etc., promovendo uma visão integrada da questão; e, tenha, na base, a consideração da pessoa como valor ou fim fundamental a promover, encarando sempre a tecnologia e a organização social como meios para atingi-lo.Downloads

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