Sertaneja e moderna – Burle Marx e a concepção da praça Euclides da Cunha
Resumo
As primeiras décadas do séc. XX caracterizam-se, como marco inicial para o modernismo no Brasil. São expressões artísticas, manifestos, composições musicais que começam a desenhar um novo espírito de época, busca por uma linguagem própria, referências identitárias da cultura nacionalista que ora se formava.
O imaginário social da paisagem sertaneja é modelado entre paradoxos ao longo do tempo com uma forma limitada de compreensão, uma enorme diversidade de artefatos construídos historicamente, que se apresentam morfológica e culturalmente em meio a sua vasta riqueza natural dentro do território nacional.
Em 1935, quando o artista Roberto Burle Marx concebe para a cidade do Recife a Praça Euclides da Cunha, a representação dessa paisagem toma forma de jardim como obra de arte. Os elementos naturais e construídos ali apresentados, representam um descritivo entre as relações daquele povo e seu meio, oferece uma noção do que é essa paisagem sertaneja em meio a beleza que a carateriza como singular, sua vegetação.
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