Ghost dog:

intertextualidade, bricolage, patchwork e o aspecto híbrido do cinema de Jim Jarmusch

  • Riccardo Migliore Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL/UFPB), Universidade Federal da Paraíba
Palavras-chave: Cinema, Ghost dog, Intertextualidade, Multimodalidade, Hibridismo.

Resumo

Neste artigo nos debruçamos analiticamente sobre o filme Ghost dog (Jim Jarmusch, 1999) e realçamos o teor híbrido desta obra, tanto em termos temáticos (Código do samurai, cultura afro-americana, cultura ítalo-americana, lealdade e fidelidade, amizade entre diversos), como modais (metalinguagem e coexistência de gêneros fílmicos diversos). Observa-se, pois, que a intertextualidade, por sua vez, remete para práticas como o bricolage e o patchwork, na medida em que  Jarmusch efetua combinações de textos preexistentes, proporcionando a ressignificação de: linguagens artísticas diferentes que vêm a dialogar entre si e, em seu conjunto, sustentam a narrativa do filme; traços culturais diversificados; grupos sociais diferentes e em conflito entre si. 

 

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Biografia do Autor

Riccardo Migliore, Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL/UFPB), Universidade Federal da Paraíba
Doutorando em Letras pelo PPGL/UFPB com o projeto: "Ghost dog e a poética do outsider no cinema de Jim Jarmusch", pesquisa sobre a categoria "personagens" no cinema de ficção. Mestre em Comunicação e Culturas Midiáticas pelo PPGC/UFPB, é autor da dissertação "Forma de representação no cinema: uma reflexão sobre o uso da mise en scène nos documentários paraibanos", que foi reformulada e publicada na Alemanha pela editora Omiscriptum GmbH & Co. sob o título "Documentário e mise en scène: um estudo analítico sobre três clássicos do cinema não-ficcional".
Publicado
2020-03-28
Como Citar
Migliore, R. (2020). Ghost dog:. Revista Espaço Acadêmico, 19(221), 137-145. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/47776