Fluidez e possibilidades: reflexões múltiplas e decoloniais em torno do filme corpo elétrico, de Marcelo Caetano
Resumo
A película Corpo elétrico, de Marcelo Caetano, nos apresenta Elias, protagonista interpretado por Kelner Macêdo, um Assistente de Moda que trabalha numa fábrica têxtil do centro de São Paulo. Atuando no campo mais teórico da Modelagem ele quebra os padrões exigidos pelo patrão, criando com os colegas uma relação de proximidade que é tão diversa quanto os seus vários relacionamentos com homens distintos como é o seu rol de amizades. A homossexualidade do personagem principal lembra uma tatuagem daquelas preferidas que com o passar do tempo é somente retocada pra que brilhe mais: (re)construída com os diversos encontros que a vida proporciona pra quem caminha rumo às tantas trajetórias (im)possíveis que vão surgindo num cotidiano que busca ultrapassar a rotina massacrante do apagamento da criatividade. É um campo mais do que fértil para vários desdobramentos analíticos contemporâneos e em especial decoloniais.Downloads

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