De/s/colonialidade e psicologias: inserções micropolíticas nos campos psi
Resumo
Propus, com este dossiê, pensar a Psicologia desde uma máxima zapatista que me ensina que um mundo que inclui é “un mundo donde quepan muchos mundos”. Desde minha experiência de formação, tendo passado a docente-formador nesta área, tenho pensado modos de fazer psicologia que sejam mais fronteiriços (GUIMARÃES, 2017). Se a Psicologia é nosso “lugar de fala”, subvertê-la, quebrando as ordens coloniais que ainda a conformam no Brasil e no mundo é nosso dever ético. Muitas nos antecederam no campo destas reflexões... Virgínia Bicudo, Silvia Lane, Nise da Silveira, Ligia do Amaral, tantas outras. E tantas mais vêm dialogando, coletivamente, a fim de construir possibilidades de escritas que, para além de nossas tantas lutas anti-manicomiais, anti-curas gays, anti-racistas, anti-fascistas de ontem e de hoje, busquem conexões saber-fazer nos plurais espaços que viemos oCUpando neste processo.
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