SOUSA, Rui B. O messias caboclo: estudo sobre a religiosidade e a cultura popular dos camponeses no contestado (1912-1916). Curitiba: Editora CRV, 2020.

  • Editor REA UEM
Palavras-chave: Contestado, Messianismo, Religiosidade, Cultura Popular, Camponeses, Movimentos Sociais, História do Brasil

Resumo

Walter Benjamin por vezes compara metaforicamente a tarefa do historiador com o catador de papéis [Lumpensammler]. Como quem recolhe os “detritos” da história e os transforma em conceitos, livrando-os do esquecimento, fazendo-os falar, o folclorista Euclides Felippe reuniu uma coleção inestimável dos mais belos versos da cultura popular campesina. Essa tradição oral sobreviveu ao massacre da Guerra no Contestado em forma de poemas, de décimas e sextinas. A poesia cabocla revela traços da tradição e dos costumes do sertanejo, de sua religiosidade e do messianismo característico da “guerra santa”. Este livro procura interpretar a cultura popular cabocla em síntese com a erudição da filosofia messiânica da história de Benjamin e de Ernst Bloch.

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Referências

SOUSA, Rui B. O messias caboclo: estudo sobre a religiosidade e a cultura popular dos camponeses no contestado (1912-1916). Curitiba: Editora CRV, 2020.
Publicado
2020-03-28
Como Citar
REA, E. (2020). SOUSA, Rui B. O messias caboclo: estudo sobre a religiosidade e a cultura popular dos camponeses no contestado (1912-1916). Curitiba: Editora CRV, 2020. Revista Espaço Acadêmico, 19(221), 220-223. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/52802