A ironia do desemprego alemão

  • Antonio Andrioli UFFS
Palavras-chave: Desemprego, Alemanha, Capitalismo

Resumo

O aumento da produtividade decorrente da utilização de tecnologias tem permitido um maior acúmulo de capital, dispensando parte dos trabalhadores no processo produtivo. Nesta lógica, um maior desenvolvimento econômico traria mais oportunidades de trabalho? O crescimento econômico capitalista ocorre às custas dos trabalhadores, mas estes, historicamente, têm sido as maiores vítimas das suas crises. Por produzirem demais e por dispenderem suas energias na criação de tecnologias a serviço do aumento de um capital que "legalmente" não lhes pertence, os trabalhadores pagam o preço de sua abnegação. Mesmo num país altamente industrializado o problema da exclusão continua sem respostas eficazes, restando aos administradores do capitalismo a missão de tentar reduzir os efeitos de uma desigualdade que lhe é intrínseca e, por ironia, contrastante com a capacidade produtiva de sua economia.

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Biografia do Autor

Antonio Andrioli, UFFS

Doutorando em Ciências Sociais na Universidade de Osnabrück – Alemanha.

Referências

Sem referências bibliográficas
Publicado
2020-04-27
Como Citar
Andrioli, A. (2020). A ironia do desemprego alemão. Revista Espaço Acadêmico, 1(09). Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/53383