O modelo de ensino jurídico tradicional e a democratização do saber
Resumo
O ensino jurídico no Brasil ainda se mostra agregado à prática de aulas expositivas, ministradas com base em conteúdo pré-elaborados sob o viés dogmático, com saberes prontos, levados aos alunos como verdades. O presente estudo visa explorar referido paradigma, com abordagem na normatização dos processos de ensino. Cogita-se do fenômeno da passividade do discente na construção do saber. No mesmo propósito, pretende-se abordar a omissão do modelo de ensino jurídico das considerações sobre os conhecimentos dos discentes, desprezados, na perspectiva de que não constituem saberes agregáveis ao modelo de ensino tradicional. Tal fenômeno poderá ou não alargar o senso crítico dos discentes dos cursos de direito na abordagem dos temas lecionados, de modo a conduzi-los à meros expectadores passivos dos mestres donos do saber, assumindo posições acríticas da realidade da ciência jurídica e dos fatos sociais em que estão inseridos.
Downloads
Referências

DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E DIREITOS AUTORAIS
Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade.
Os direitos autorais pertencem exclusivamente aos autores. Os direitos de licenciamento utilizados pelo periódico é a licença Creative Commons Attribution Non-Commercial 4.0 (CC BY-NC 4.0): são permitidos o acompartilhamento (cópia e distribuição do material em qualqer meio ou formato) e adaptação (remix, transformação e criação de material a partir do conteúdo assim licenciado para quaisquer fins, exceto os comerciais.
Recomenda-se a leitura desse link para maiores informações sobre o tema: fornecimento de créditos e referências de forma correta, entre outros detalhes cruciais para uso adequado do material licenciado.