Santo Agostinho e a desescrita cristã de si

um confronto com Nietzsche e Foucault

  • Alexandre Marques Cabral UERJ
Palavras-chave: confissão, desescrita de si santo Agostinho, Nietzsche

Resumo

O objetivo primário do artigo é o de caracterizar que a escrita confessional agostiniana funciona como técnica de si, no sentido assinalado por Foucault em seus textos genealógicos. Contudo, se a escrita de si antiga de matriz greco-romana se propõe a promover a auconstituição do sujeito, a desescrita cristã de si está assentada na auto-recusa ou abandono de si. Com intuito de esclarecer a especificidade da desescrita de si, o artigo contrasta Santo Agostinho com Nietzsche, assinalando, dessa forma, técnicas diametralmente opostas de relação do sujeito consigo por meio da escrita. 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Alexandre Marques Cabral, UERJ
Professor do departamento de filosofia da UERJ. 

(Doutor em Filosofia - UERJ e Doutor em Teologia - PUCRJ)

Referências

Santo Agostinho, Nietzsche e Foucault
Publicado
2020-06-07
Como Citar
Cabral, A. M. (2020). Santo Agostinho e a desescrita cristã de si. Revista Espaço Acadêmico, 20(222), 01-12. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/53848
Seção
Dossiê: Conexões entre Filosofia e Literaturas: dos antigos à atualidade