O uso de epistemologias negro-referenciadas para animar bonecos, máscaras, panos, estandartes, patuás e assemelhados
Resumo
O artigo apresenta possibilidades cênicas e dramatúrgicas para personagens-objetos. Há, nas animações de máscaras, bonecos e assemelhados, o objetivo de ampliação, além das barracas comuns no teatro de Mamulengo, do uso de outros suportes ou espaços cênicos. Cresce a importância do uso de panos, estandartes, patuás e máscaras, cujo efeito cênico tem, como causa, a valorização do sistema cultural negro-brasileiro e africano. A intervenção criará, é foco desse trabalho, uma imersão no sagrado e igualmente na cosmogonia negro-brasileira e africana. Em decorrência dessa delimitação, ficarão à mostra as confluências filosóficas estribadas na ancestralidade negro-africana e a sua ressonância nas animações e dramaturgias. A partir dessas posições estéticas e filosóficas, outra discussão apresentada pelo texto em pauta diz respeito ao gênero comédia popular, que será considerando sem, no entanto, inibir outros gêneros como a tragédia, o épico e o sagrado, principalmente.
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Referências
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