O derradeiro fim de Anastácia?
Resumo
O artigo traz reflexões sobre os passivos contínuos e intermitentes do modelo de colonialidade instaurado num país considerado de economia periférica. Trata-se da perspectiva de uma mulher, negra, mãe, educadora e ativista de uma cidade cujo contingente de negros só é superado pelo continente africano. Conceitos como “sitiologia”, “interseccionalidade”, “memórias afetivas”, “subalternidade”, “ancestralidade”, “corpos negros”, “racismo estrutural”, dentre outros, são vislumbrados sob uma forma lúdica, ensejando uma leitura crítica imbuída da interculturalidade. A auto “escrevivência” aqui apresentada é considerada como uma das peças de um dossiê orgânico individual-coletivo. É um momento de “literacura”, mas espera-se principalmente que corrobore nos processos decoloniais.
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Referências
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