Óleo de Lorenzo e Patch Adams:

a arrogância titulada

  • Antonio Ozaí da Silva UEM
Palavras-chave: Patch Adams, O Óleo de Lorenzo, Educação

Resumo

Todos os dias, milhares de pessoas se submetem ao deus criado pela humanidade: sua santidade o cientista. Seu santuário localiza-se nos edifícios dos modernos laboratórios, hospitais e universidades. Em todos os lugares, encontramos o especialista, guardião do conhecimento científico, o qual, pretensamente, tem resposta para todos os males que afligem a humanidade. São os pequenos profetas, representantes do saber canônico legitimado pela sociedade, autoridades instituídas que têm o poder da palavra. Como escreve Bourdieu:

“A especificidade do discurso de autoridade (curso, sermão etc.) reside no fato de que não basta que ele seja compreendido (em alguns casos, ele pode inclusive não ser compreendido sem perder seu poder), é preciso que ele seja reconhecido enquanto tal para que possa exercer seu efeito próprio.” (1998: 91)

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BOURDIEU, P. (1988) A Economia das Trocas Linguísticas que Falar Quer Dizer. São Paulo: Edusp.
MACHADO DE ASSIS, Joaquim Maria. Memórias póstumas de Brás Cubas. Santiago (Chile), Editora América do Sul LDA, 1988. (Biblioteca de Ouro da Literatura Universal)
WEBER, M. Ciência e Política: Duas Vocações. (1993) São Paulo: Cultrix.
Publicado
2020-08-05
Como Citar
Silva, A. O. da. (2020). Óleo de Lorenzo e Patch Adams:. Revista Espaço Acadêmico, 3(28). Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/54424