Relações interculturais e o trabalho de tradução:
o ALEPH
Resumo
Nosso momento histórico é pulverizado por uma malha discursiva que coloca em perspectiva as relações interculturais e a consciência de se observar o diferente no trabalho de tradução. Deste modo, nosso objetivo é analisar o trabalho de tradução intercultural, no que se refere à geografia das relações culturais contemporâneas, e ao local de observação do sujeito que traduz. Trata-se de um ensaio teórico, que articula conceitos dos seguintes autores: ARENDT (2017), BAUMAN (2010, 2012), BORGES (1949), DELEUZE e GUATTARI (1997, 2010), HAN (2017), LAPOUJADE (2017), SANTOS (2002). Primeiramente, descrevemos a tessitura das relações interculturais em nosso momento histórico, empregando, para isto, a metáfora O Alphe, de Borges (1949), para estabelecer a crítica do pano de fundo que expressa os movimentos de observação no trabalho de tradução. Em seguida, retomamos o trabalho de tradução e os processos de subjetivação do sujeito que observa o diferente nas superfícies de contato interculturais, na imanência dos acontecimentos sociais.
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Referências
BAUMAN, Z. Ensaios sobre o conceito de cultura. Rio de Janeiro: Zahar, 2012.
BAUMAN, Z. Legisladores e Interpretes. Rio de Janeiro: Zahar, 2010.
BORGES, J. L. O Aleph. In: O Aleph. São Paulo: Companhia das Letras, 1949.
DELEUZE, G. e GUATTARI, F. Mil Platôs. Vol. 4. São Paulo: Coleção Trans. 1997.
DELEUZE, G. e GUATTARI, F. O que é a filosofia? São Paula. Editora 34. 2010
HAN, B-C. Sociedade da transparência. Rio de Janeiro: Vozes. 2017.
LAPOUJADE, D. As existência mínimas. São Paulo: N-1. 2017.
SANTOS, B. S. Para uma sociedade da ausência e uma sociedade das emergências. Revista crítica das ciências sociais. 2002. p. 237-280.

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