Terra, flora e humanidades:
o devir brasileiro
Resumo
Neste texto, pretendo revisitar a história do pensamento social brasileiro para tecer os sentidos imputados à pessoa negra, ao espaço e às naturezas. As reflexões produzidas aqui lançam movimento sobre algumas obras clássicas que são base para a construção da identidade nacional. Armo-me de desobediência para aerar a terra, a pessoa e a flora endurecida por esse cânone. Assim, a construção etnobotânica se coloca como um solo fértil para o fortalecimento das existências e das narrativas que emergem da margem.
Downloads
Referências
BONFIM, M. A América Latina: Males da Origem. Rio de Janeiro: Centro Edelstein de Pesquisas Sociais, 2008.
CAMINHA, P. V. Carta do descobrimento. Disponível em http://objdigital.bn.br/Acervo_Digital/livros_eletronicos/carta.pdf. Acesso em 13.08.2020.
CAMPOS, A. O. O planejamento urbano e a “invisibilidade” dos afrodescendentes: discriminação étinico-racial, intervenção estatal, segregação sócio-espacial na cidade do Rio de Janeiro. In: Anuário do Instituto de Geociências, Rio de Janeiro. Anais do Instituto de Geociências. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de janeiro, 1991, p 225-246. Disponível em http://www.ppegeo.igc.usp.br/index.php/anigeo/article/view/4891/4403. Acesso em: 13.08.2020.
CHALLOUB, S. Cidade febril: cortiços e epidemias na Corte imperial. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
CUNHA, E. Os sertões. São Paulo: Editora Martin Claret, 2002.
KILOMBA, G. Memórias de plantação - Episódios do racismo cotidiano. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019.
MARZEC, A. Filosofia das plantas. Caderno de Leituras Chão de feira, n. 46, p. 112, 2016.
MEIRELLES, J. F. Grandes expedições à Amazônia brasileira, 1500-1930. São Paulo: Metalivros, 2009.
MEMBE, A. Crítica da Razão Negra. Lisboa: Antígona editores refractários, 2017.
NABUCO, J. O Abolicionismo. Rio de Janeiro: BestBolso, 2010.
RIBEIRO, D. O que é lugar de fala?. Belo Horizonte: Letramento Editora e Livraria LTDA, 2018.
SANTOS, M. Pensando o espaço do homem. São Paulo: Editora Universidade de São Paulo, 2012.
SILVA, V. G. O antropólogo e sua magia: Trabalho de campo e texto etnográfico nas pesquisas antropológicas sobre religiões afro-brasileiras. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2015.
SIMAS, L. A.; RUFINO, Luiz. Fogo no mato: a ciência encantada das macumbas. Rio de Janeiro: Mórula, 2018.
SIMAS, L. A. & RUFINO, Luiz. Flecha no tempo. Rio de Janeiro: Mórula, 2019.
SODRÉ, M. Pensar nagô. Petrópolis. Rio de Janeiro: Vozes, 2017.
SOARES, V. G. Literatura de Viagem: a mirada de Spix e Martius sobre o sertão baiano. 2017. In: VI Encontro Estadual de História – Povos Indígenas, Africanidades e Diversidade Cultural: produção do conhecimento e ensino. Disponível em: http://www.viencontroanpuhba.ufba.br/modulos/submissao/upload/44399.pdf. Acesso em 13.08.2020.
VIANNA, O. Raça e assimilação. São Paulo: Companhia Editorial Nacional, 1932.

DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E DIREITOS AUTORAIS
Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade.
Os direitos autorais pertencem exclusivamente aos autores. Os direitos de licenciamento utilizados pelo periódico é a licença Creative Commons Attribution Non-Commercial 4.0 (CC BY-NC 4.0): são permitidos o acompartilhamento (cópia e distribuição do material em qualqer meio ou formato) e adaptação (remix, transformação e criação de material a partir do conteúdo assim licenciado para quaisquer fins, exceto os comerciais.
Recomenda-se a leitura desse link para maiores informações sobre o tema: fornecimento de créditos e referências de forma correta, entre outros detalhes cruciais para uso adequado do material licenciado.