Uma palavra de adeus?
Práticas budistas e xintoístas no Japão
Resumo
As diferentes culturas não choram e nem enterram seus mortos da mesma forma. Nenhuma morte é sentida pela família enlutada de uma forma universal. Nenhuma pessoa, não importando o quanto ela é familiarizada com os rituais da morte da sua própria religião ou cultura, ou aquela de outras pessoas, pode realmente dizer que não se sente desconfortável quando o assunto da morte de um ente querido é mencionado. A minha reação, como mulher inglesa indo a um funeral budista da minha jovem amiga japonesa, foi uma mescla de tristeza e confusão. A primeira emoção foi talvez a mais natural, e a segunda foi devido à minha falta de conhecimento dos rituais que estavam tendo lugar à minha volta. Eu sabia que como uma antiga aluna de Maya, qualquer faux pas que eu cometesse seria perdoado, se fosse notado, mas de todas formas eu estava bem consciente que eu tinha um papel a cumprir para marcar o fato desta morte, eu não sabia exatamente o que fazer ou dizer. Mas o meu desejo de entender e explicar se originou do meu desconforto em ser uma pequena parte de um ritual estranho, feito em uma língua que eu ainda não tinha dominado. Eu teria sentido o mesmo desconforto participando de um enterro cristão no Reino Unido? Não é provável. Os japoneses se concentram mais que as outras pessoas nas minúcias do funeral que eles assistem?
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Referências
Bachnik, Jane M. ‘Orchestrated reciprocity: Belief versus practice in the Japanese funeral ritual’, in Jan van Breman and D.P. Martinez, (eds) Ceremony and Ritual in Japan: Religious Practices in an Industrialized Society, London: Routledge, 1995. 122 123.
Smith, Robert J. "Foreword: the eclipse of the CommunalRitual in Japan". In: Yamamoto Yoshiko, The Namahage: A Festival in the Northeast of Japan. Philadelphia: Institute for the Study of Human Issues, 1978. 1-8.
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