Mulheres e comércio (informal) em Luanda:

um olhar para além da crise pandémica de Covid19

  • Florita Cuhanga António Telo Centro de Cidadania e Direitos Humanos da Universidade Católica de Angola
Palavras-chave: zungueiras – Luanda – Covid19 – resiliência – vulnerabilidade - género

Resumo

Este texto traz aportes teóricos para um debate mais amplo sobre o lugar da mulher no mercado de trabalho angolano, destacando, por um lado, a precariedade laboral, a necessidade de sobrevivência e, por outro, a reconfiguração dos papéis de género em Angola. São situações que se tornam mais desafiadoras em tempos de crise agravada pela Covid19, conforme conclusão de um estudo feito em Luanda sobre o impacto da pandemia na vida das vendedoras ambulantes informais (zungueiras). O artigo tem carácter exploratório e a finalidade de mostrar que ao longo da história social do país o trabalho das mulheres no mercado informal atendeu a necessidade de (sobre)viver bem como de reivindicação e reconfiguração dos papéis de género. Embora seja inegável a contribuição para a economia e as famílias, a falta de condições/garantias laborais, a violência dos agentes do Estado, sobretudo com a Covid19, agravou a vida destas mulheres.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Florita Cuhanga António Telo, Centro de Cidadania e Direitos Humanos da Universidade Católica de Angola
PhD em Estudos Interdisciplinares sobre Género Mulheres e Feminismo; Consultora Independente em Género e Direitos Humanos; Pesquisadora do Centro de Direitos Humanos e Cidadania/UCAN; Integrante do Grupo de Estudos Feministas em Política e Educação/UFBA.
Publicado
2021-06-01
Como Citar
Telo, F. C. A. (2021). Mulheres e comércio (informal) em Luanda:. Revista Espaço Acadêmico, 21, 13-24. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/59380
Seção
A pandemia e os cuidados pela vida (Org.: Paula Machava)