O papel das rezadeiras como protagonistas de práticas simbólicas culturais

  • Araci Farias Silva UFRPE/UAST
Palavras-chave: Rezadeiras; Triunfo; Pernambuco; Gênero

Resumo

O presente artigo busca ampliar o conhecimento das práticas culturais e rituais simbólicos, materializados nos ofícios das rezadeiras, benzedeiras e curandeiras no município de Triunfo – PE. As práticas e rituais de cunho metafísicos (reza), somadas ao conhecimento popular das plantas medicinais, em usos terapêuticos, objetivam o restabelecimento da saúde e bem-estar dos trabalhadores. Tais práticas foram abandonadas em distintas regiões brasileiras, resultado da hegemonia religiosa (cristianismo). Contudo, tais conhecimentos resistiram em municípios do interior do Nordeste, onde ausência de políticas públicas de saúde e sua má gestão dificultam acesso de parte da população mais vulnerável economicamente (periferia e do meio rural) aos serviços de saúde. Se tornando alternativa de garantia da reprodução e longevidade de parcela da população sem acesso a saúde pública de qualidade. A integração da medicina popular a medicina institucionalizada é experiência concreta na especialidade medicina da família e comunidade no contexto de política pública no Nordeste.

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Biografia do Autor

Araci Farias Silva, UFRPE/UAST

Doutora em Geografia pela Universidade Federal da Paraíba- UFPB. Professora da Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UAST), da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Membro do Grupo de Pesquisa Centro de Estudos de Geografia do Trabalho-Setorial Paraíba (CEGeT-PB)

Publicado
2021-08-01
Como Citar
Silva, A. F. (2021). O papel das rezadeiras como protagonistas de práticas simbólicas culturais. Revista Espaço Acadêmico, 21, 31-43. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/59553
Seção
Mulheres fora do Centro: experiências de ensino, pesquisa e extensão