Contra a Lei de Cotas:

os tons da branquitude

  • Sérgio José Custódio Ministério da Educação
Palavras-chave: Lei de Cotas, branquitude, perspectivismo afro-indígena, racismo.

Resumo

Um Senador disse no debate da Lei de Cotas no Brasil que as relações sexuais com escravizadas foram consensuais. Como esse trapo chega ao XXI?  Esses destroços? Qual a relação disso com a branquitude? Que estruturas, que formas relacionais violentas atuam entre sujeitos raciais nos confrontos civilizatórios? Para responder contam a escuta e os restos. Por meio do livro Leite Derramado e de parlendas da cultura oral, há uma análise, com base no perspectivismo afro-indígena. Os achados são os tons da branquitude e artefatos vivos do racismo. Os estalos do rabo de tatu dos Senadores Demóstenes Torres, Barão de Antonina e Eulálio Ribas d’Assumpção são os guias.

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Biografia do Autor

Sérgio José Custódio, Ministério da Educação

Doutorando do Programa de Pós-Graduação Humanidades, Direitos e Outras Legitimidades,  da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP), São Paulo, Brasil. Graduado em Ciências Econômicas pela Unicamp, mestre em Educação pela USP e membro do Grupo de Estudos e Pesquisas das Políticas Públicas para a Inclusão Social (GEPPIS-USP).

Publicado
2022-04-01
Como Citar
Custódio, S. J. (2022). Contra a Lei de Cotas: . Revista Espaço Acadêmico, 21, 15-27. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/59788