Branquitude escancarada:
poder branco durante o apartheid na África do Sul
Resumo
Este artigo pretende analisar as formas pelas quais a população branca sul-africana, também conhecida por africânderes ou bôeres, utilizou discursos e práticas diretamente relacionadas à valorização da branquitude para estabelecer estruturas de poder durante o sistema de apartheid imposto na África do Sul, entre os anos de 1948 e 1994. Ademais, também será apresentada discussão em torno da construção identitária desta parcela da população, que representa menos de 10% da população do país, mas, que, por outro lado, ainda mantém lógicas e dinâmicas socioculturais - como, por exemplo, o uso da língua enquanto instrumento de manutenção da hegemonia branca - que apontam para permanências de valores relacionados à branquitude até os dias atuais nesse território. Ressalta-se que o artigo foi escrito exclusivamente com base em leituras de produções acadêmicas realizadas por intelectuais de origem sul-africana ou que desenvolveram pesquisa no país.
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Copyright (c) 2021 Paola Prandini (Autor)

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