Branquitude e Psicanálise:
segregação racial e a matriz colonial do saber
Resumo
A questão racial, desde há muito, pouco problematizada pela teoria psicanalítica, é aqui discutida em três tempos. No primeiro, discutimos a matriz inconsciente de toda forma de segregação. No segundo, problematizamos como essa segregação toma a forma do racismo pelo Ideal de Eu branco, nomeado branquitude. E, por fim, desenvolvemos o modo como essa matriz coloniza o poder, o saber, o ser e o gênero a partir da transmissão universitária, em diálogo transversal com a matriz Modernidade/Colonialidade. A consequência desse diálogo em torno do poder e do pacto narcísico brancos, que se desejam hegemônicos, é a aposta numa teoria e numa práxis que, desde a psicanálise, abalem sua estrutura pulsionalmente estabelecida e mantida ao longo dos séculos pela lógica imperial.
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Copyright (c) 2021 Andrea Máris Campos Guerra (Autor)

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